Quer se trate de um mercado, uma loja de conveniência, uma farmácia ou uma loja de roupa, o layout é uma ferramenta básica para a promoção das vendas. No entanto, antes de definir o seu layout de loja, é importante pensar nos métodos que serão utilizados para otimizar o fluxo de clientes e aumentar a sua permanência na loja. Afinal, a menos que todas as bases para um bom planeamento sejam cumpridas, os consumidores jamais se sentirão engajados no processo de compra. Confira tudo, neste artigo!
Layout de Loja: o que considerar, antes de montar?
Um planejamento adequado da área de vendas não significa preencher o espaço com mercadorias ou equipamentos. Cada metro quadrado deve ser usado eficientemente e ser funcional. Por exemplo, a relação entre a área de apoio e a área de vendas deve ter uma certa proporção, se mantendo isoladas uma da outra. Já a zona de processamento deve ser ligada à área de vendas para garantir que as mercadorias chegam às prateleiras da loja, de forma rápida e eficaz. Por último, o armazém deve ser devidamente equipado, estando conectado às áreas de descargas e processamento.
Como montar um layout de loja?
No setor do varejo, o livre acesso aos produtos tem o potencial de aumentar o volume de vendas, em uma média de 70%. O que significa que uma má visibilidade e organização do espaço são o verdadeiro “calcanhar de Aquiles” de muitos investidores e pequenos empresários.
Toda a gama de produtos e suas propriedades devem ser expostas ao cliente, para que ele possa fazer uma leitura instantânea do espaço, assim que entra. Para isso, deve apostar em meios e plataformas disruptivos para promover a comunicação visual da loja, especialmente em áreas onde produtos high-end serão expostos.
Para além disso, um bom layout de loja deve proporcionar segurança, assim como a agilidade para as equipes de trabalho. O espaço de varejo tem necessariamente de oferecer liberdade de movimento, apresentando múltiplas alternativas ao percurso do consumidor. A categorização de produtos e a definição de diferentes áreas de consumo deve partir de uma cuidada consideração de todas as entradas e saídas, de forma a influenciar indiretamente a tomada de decisão.
Por exemplo, posicionar a categoria de produtos mais popular no lado oposto da entrada vai forçar o consumidor a caminhar por toda a extensão do ponto de venda para encontrar o que procura. Isto representa uma valiosa oportunidade de vendas.
Para diferentes espaços, diferentes layouts
O layout de loja deve ser adaptado à realidade do negócio e à dimensão do espaço existente. Portanto, em caso de reforma ou reabilitação, o número de entradas e saídas vai sempre depender do tamanho da área de vendas e da sua geometria.
Por exemplo, em um espaço quadrado ou retangular, de pequena dimensão, a largura da entrada estará limitada até 1 metro. Já em grandes superfícies comerciais, como supermercados, shoppings ou hipermercados, a entrada deve possuir (pelo menos) 3 metros de largura.
Nesse ponto, também o número e o posicionamento de balções, móveis, nichos, painéis ou expositores vai depender da dimensão do espaço. Um layout em grade – a título de exemplo – fará mais sentido em um amplo espaço comercial, enquanto um free-flow ou loop layout trará mais vantagens para uma área de vendas mais reduzida (igual ou inferior a 100m2).
Intervenção em edifícios históricos
Ao intervir em edifícios históricos, é necessário garantir a salvaguarda do património cultural, a melhoria dos consumos energéticos, mas também a sua adequação do espaço à estética contemporânea. No caso do Palazzo Bocconi, por exemplo, foi precisamente isto que aconteceu.
O edificado, construído no ano 1886, no largo Chigi, em Roma, foi recentemente sujeito a reabilitação. A sua autoria é da empresa Duccio Grassi Architects. Apesar de ter sido “originalmente projetado com um objetivo comercial”, os arquitetos tiveram de repensar o seu layout, readaptando-o às novas exigências de segurança e climatização.
No resultado, é notório o respeito pela volumetria e pela “alma do edifício”. As janelas foram reabertas e a fixação de chapas duplas em cada uma delas permitiu filtrar a quantidade de luz natural que entra no espaço. O pátio central foi preservado e define o fluxo do consumidor, atraindo a sua atenção para as peças de roupa expostas em seu redor. Confira:
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